quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cadê nossa quadra?



Essa é a pergunta feita pelos moradores que Goiabeira, povoado com mais de 1000 habitantes, e que ainda não foi contemplada com incentivos ao esporte e lazer oriundos da Prefeitura Municipal. A pergunta fica ainda mais incisiva quando lembramos que no começo do ano passado (2009) no orçamento aprovado pela câmara dos vereadores, estava previsto 60 mil reais para construção da quadra em nosso povoado, o que acontece na verdade é que o gestor municipal “esqueceu” (como todos os outros) do nosso povoado, achando mais relevante construir quadras em povoados onde existem 150 habitantes e o “sistema curralista” é mais organizado. Pra onde foram os 60 mil? Não sei.

Eu já falei em outro texto sobre a necessidade de uma quadra em nosso povoado, e torno a enfatizar os desavisados gestores municipais não fazem idéia da relevância de um espaço para lazer e prática de esportes. Além de evitar que nossas crianças sejam levadas a outro caminho (essa já é nossa realidade), proporciona uma integração social no mundo cercado por relacionamentos virtuais e sedentários.

Eu não consigo entender como esses “amigos ou carrascos” são tão inoperantes frente a problemas tão grandes e de solução tão simples.

Vou continuar torcendo para que, no mínimo, o bom senso e a minha insistência, assim como de vários moradores do povoado, sensibilizem os gestores. Se eles não usam o racional, estamos tentando pelo emocional.

O governador é nosso prefeito?


A fragmentação do poder executivo em três esferas de governo (municipal, estadual e federal) visa aplicar de forma mais sensata o dinheiro público, partindo do pressuposto que cada um tem sua responsabilidade.

O povoado de Goiabeira, entretanto, que deveria ser assistido pelo poder municipal, tem na verdade sido beneficiado bem mais pelas esferas estadual e federal. O ótimo trabalho realizado em conjunto, entre a Associação Comunitária de Vila Carneiro e essas esferas de governo vem trazendo benécies a população em detrimento a omissão do gestor municipal.

Foram liberadas cisternas para armazenamento de água, de grande importância aqui no sertão e principalmente onde falta reservatório, vem casas populares para as pessoas que não têm a casa própria, através de incentivos do Governo Federal e o governo Estadual liberou o calçamento de três ruas do povoado beneficiando assim diversas famílias.

E a Prefeitura o que faz? Nada? Não, conseguem ser piores, cortando a verba da nossa quadra. Obrigado Prefeito.

Ameaça mundial? quem mesmo?


Esporadicamente em algumas semanas e mais assiduamente em outras somos bombardeados por notícias acerca de uma das “grandes ameaças a ordem mundial”, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. As potências ocidentais temem que o presidente Xiita a qualquer momento use o urânio que está sendo enriquecido para criar bombas de destruição em massa, opa! Bombas novamente? Vão usar o mesmo argumento que usaram para invadir o país vizinho, o Iraque? Essas potências já foram mais criativas.

A questão que se configura não é tão simples assim, antes da Revolução Iraniana em 1979, o país era governado pelo xá Pahlevi, um sunita que era considerado o braço direito do Ocidente no Oriente médio, Pahlevi, entretanto desagradara a maior parte de sua população que é de origem xiita. Com a revolução os xiitas tomaram o poder, extirparam as influências ocidentais da sociedade iraniana e elevaram o Aiatolá Khomeini ao poder, O Irã deixou de ser uma monarquia autocrática e passou a ser uma república islâmica.

Temos que lembrar que estamos falando de uma região extremamente rica em petróleo e que por isso desperta o interesse da barganha pela potências ocidentais, que novamente têm pouca influência no governo de Ahmadinejad.

Partindo para uma análise mais profunda o que percebemos são os organismos mundiais de comunicação criando factóides, falando em armas nucleares e no uso de urânio. Observamos os defensores da “ordem” mundial tentando promover mais uma guerra de “salvação”. É claro a indústria bélica que patrocina candidaturas precisa vender seus produtos e o melhor consumidor é o governo, percebemos também um desrespeito a cultura, a autonomia nacional e ao avanço tecnológico do país islâmico.

E fica a pergunta quem seria a ameaça? Os iranianos que tentam uma forma de gerar energia ou os ocidentais famintos por petróleo?

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